Quase um ano sem escrever... é isso mesmo?

Pois é... é isso mesmo! Fiquei todo este tempo sem escrever nada por aqui... por qual motivo mesmo? Hum, estou tentando me lembrar aqui... ha, já me lembrei: Não tinha nada de interessante para escrever.
Na verdade eu passei por muita coisa desde a última vez que escrevi até este momento que vos escrevo. Do extremo fundo do poço ao céu - só se sabe o que é o céu depois de passar pelo inferno. E também não posso sair por ai dizendo tudo sobre minha vida e sobre tudo o que penso (e pra quê diabos eu criei a porra de um blog então?) por que depois vocês podem usar contra mim - se bem que eu faço isso o tempo todo no Facebook, não é mesmo? Mas enfim, existe um preço a pagar por dizer o que se pensa e eu te digo com toda a honestidade que é bastante caro, viu?

Bem, em relação a fossa existencial, durou de 2012 até a metade de Março de 2013, quando me libertei de correntes trevosas que estavam me puxando para a cova. É incrível como uma simples decisão pode alterar radicalmente sua vida (no caso, para melhor), mas por consequências de medos inconscientes, tabus, bloqueios, paradigma, receio do que os outros irão pensar e etc, deixamos de agir.
Hoje me sinto no céu e tenho certeza de que o céu e o inferno são estados de espírito como muito de vocês, certamente alguma vez na vida já devem ter ouvido falar. Eu diria que se eu não fosse eu, estaria morrendo de inveja de mim nestes últimos tempos e ouso a afirmar que desde Março para cá, eu tenho vivido umas das melhores coisas da minha vida.

Enfim, acho melhor eu parar de escrever porque receio que  já esteja falando demais, além de tudo, eu acho que meu negócio não é escrever sobre coisas sérias. As vezes sinto muita saudades do intercâmbio de textos absurdos e nonsenses que existia entre o Nistro, Wegton e eu. Nós escrevíamos coisas já pensando no que o outro iria achar. Um influenciava o outro e as risadagens eram bastante grandes!

Eu pretendo voltar a escrever. Sei que isso é sem futuro, mas de qualquer forma eu me divirto e divirto vocês e isso certamente deve ter algum valor, não capital, mas tem!

Sabe que me deu uma vontade danada de tomar um vinho gelado agora?

Bye bye!

Acordando Cedo No Domingo

Eu particularmente adoro acordar cedo aos domingos (e aos sábados também). Não por foça, mas sim quando as baterias já estão recarregadas. Mas para isso ser possível, é claro que no sábado a vadiagem não pode ir até muito tarde da noite. Não tem nada melhor do que acordar sem ressaca, com o sol fresco, com o cheiro do café da manhã e com os pássaros cantando. Sem contar que o dia fica muito mais longo - não que domingo seja um dia no qual existam inúmeras coisas para se fazer, mas só o fato de estar sossegado em casa, sem obrigações, deveres e exigências a serem cumpridas, para mim já é de muito valor e o dia deve ser estendido. 
O ruim do domingo é no final da tarde, como todos devem saber. A programação da TV é um lixo, mas para mim isto é irrelevante, já que eu não assisto TV mesmo. Mas na parte da manhã é tudo de bom.

A essa hora deve ter meio mundo de gente fodida e de ressaca na cama. Tô fora!

Alô... teste.

Um, dois, três, testando... teste. Estou testando o blog para ver se ainda funciona. Pois foi muito tempo de abandono e é perigoso está com teia de aranha e ferrugem nas engrenagens.

O motivo de não andar postando já foi explicado em algum post anterior. Pois bem, houve alguma ecassez de ideias e tempo, já que eu estava me dedicando mais ao Facebook e lá não precisamos escrever textos (embora muita gente o faça) e sim pequenos pensamentos - o que particularmente eu acho do caralho! Outro fato é que eu possuo outros Blogs  por ai, no qual eu tenho um pouquinho mais de dedicação, e geralmente minhas energias (que são muito escassas também) são direcionadas à eles.

Já estamos no final do ano outra vez e dá para contar nos dedos a quantidade de posts neste blog falido. Mas tudo meu é assim, me empolgo e a empolgação dura pouquíssimo tempo. É como meu amigo Wellington, que sofre do mesmo problema que eu, já disse uma vez: "Nossa empolgação para fazer as coisas, dura igual a alegria de crackeiro." Mas, fazer o quê? A gente tenta mas, nossa natureza neurastênica nos vence.

Outra coisa complicada também é que geralmente tudo o que você pensa em escrever, já houve alguém que escreveu antes. Não quero ficar falando de mesmices, de picuinhas, de ladainhas... se é para postar merda, já basta alguns compartilhamentos inúteis que vemos 24hs no Facebook. Não que eu queira fazer disso aqui um blog educativo, literário e politicamente correto. Muito pelo contrário! Mas também não quero ficar repetindo as mesmas idiotices massantes das quais somos bombardeados em nossas timelines. Se é para fazer palhaçada e trazer diversão, que faça com criatividade e com inovação.

Bom, acho que isso é tudo. Até o próximo post que sabe lá Éris quando.

Contagem Regressiva Para o Fim do Mundo

Saiba em tempo real quantos dias, horas, minutos e segundos faltam para o evento mais esperado do sistema solar.

Agora você vai poder organizar seus compromissos de modo que não se atrase para este grande dia!

Aguardemos ansiosamente!

Felicidade Inversa

Todos querem ser felizes, mesmo sem saber o que é ao certo esta tal felicidade. Mas pior do que querer ser algo do qual não se faça ideia do que seja, é afirmar ser este algo – no caso das pessoas que afirmam com veemência ser feliz, mas quando questionadas sobre o que é felicidade, elas entram em total contradição. Tem aquelas que pregam constantemente que temos que ser felizes, que felicidade é tudo, que o que importa é a felicidade – e nessa, essas pessoas sem se darem conta, expõem todo o desespero de uma vida em busca da tal felicidade.

A grande verdade é que ninguém é feliz simplesmente porque felicidade é uma criação da mente humana, e mesmo que se diga que felicidade é algo subjetivo, ainda sim, ninguém poderá ser feliz. Primeiramente porque felicidade nada mais é do que um estado de prazer e bem estar, e sendo um estado de espírito, obviamente tem prazo de validade, assim como a raiva, a tristeza, o sono e etc. Então logo ninguém pode “ser feliz” e sim “estar feliz” em determinado momento.

Aí que entra o problema: O conceito de felicidade nos é enfiado goela abaixo todos os dias, desde o berço, e como sendo um conceito inalcançável da criação da mente humana, eis aí o motivo pelo qual nos tornamos pessoas tão tristes!

Sentimos-nos constantemente tristes e “infelizes”, mesmo sem motivo aparente, justamente por não encontrarmos esse ideal que nos é forçado a alcançar desde que nos entendemos por gente. E essa forçassão de barra está em tudo quando é lugar: Livros, músicas, cinema, teatro, novelas, comerciais de TV, igrejas e etc. O ataque vem de todos os lados. A pressão social também contribui muito para que a vida de muitas pessoas se torne um desgosto constante: Sempre pregando que o indivíduo tem de ser assim e assado para ser feliz e bem visto na sociedade, e obviamente nem todo mundo consegue cumprir com tais exigências, o que acaba contribuindo muito para a “infelicidade do ser”.

Na minha opinião esse conceito de felicidade deveria ser veementemente banido da face da terra. Este conceito tão bem visto e almejado é justamente a causa das desgraças de muitas pessoas. O ser humano é o único ser vivo da Via Láctea que passa a vida inteira buscando a felicidade e se frustrando por não encontrá-la.

Um cachorro não faz ideia do que seja felicidade, mas no entanto podemos afirmar que um cachorro é infeliz? Ao menos que lhe fizessem acreditar que para ser feliz, seria necessário voar como os pássaros – ou seja, algo inalcançável.

Eu pergunto: Uma pessoa que cresceu sem nunca na vida ter ouvido falar sobre felicidade, poderia se sentir infeliz?

Entrevista Com Uma Novinha

Eu estava no boteco tomando a minha deliciosa Budweiser, trincando de gelada, quando de repente entrou uma novinha com um short tão apertado que dava a impressão de que estava prendendo sua circulação sanguínea. Ela me pediu um copo de cerveja e eu disse que não seria apropriado devido a sua idade. Ela, sem cerimônia pegou um copo, agarrou a cerveja e se serviu. Daí para frente começou um diálogo que se assemelhou a uma entrevista. Confiram.

Eu: Sua mãe sabe que você está aqui?

Novinha: Se nem a sua deve saber, imagine a minha!

Eu: Você não tem idade para beber... e nem fumar.

Novinha: Vai me dizer que você começou a fazer essas coisas depois dos 18?

Eu: É... realmente não.

Novinha: Pois é!

Eu: Mas sei lá, você é menina... é estranho.

Novinha: Eu não vejo nada de estranho. Hoje em dia não tem mais disso.

Eu: É, pelo que eu vejo não tem mesmo, não. Você está indo para algum lugar?

Novinha: Sim, para o pancadão. Estou esperando minhas amigas.

Eu: Aff, como você tem a moral de ficar roçando a bunda em caras que você nunca viu?

Novinha: Se isso é considerado errado, eu é que não quero estar certa.

Eu: Certamente seus pais também não sabem que você está indo pra lá, né?

Novinha: Mas é claro que não, né? Deerr!!

Eu: O que você diz aos seus pais quando quer ir ao pancadão?

Novinha: Digo que vou fazer trabalho na casa das minhas amigas!

Eu: Pelo amor de Éris!! Os pais ainda hoje caem nesta falácia?

Novinha: O que é falácia?

Eu: Falácia significa mentira.

Novinha: Ah sim... ué, mas se eles não sabem que é mentira, então para eles é uma verdade e não uma falácia! Deeeeerr!!!

Eu: Quero dizer que não é possível que nos dias de hoje  ainda caem neste velho truque.

Novinha: É caem neste e as vezes também dizemos que vamos em festa de aniversário da colega.

Eu: Você não tem medo de ficar aqui dentro do bar bebendo comigo?

Novinha: Na verdade, você é quem deveria ter medo.

Eu: Tens razão! Por isso mesmo estou me retirando. Até mais ver!

Novinha: Tchau.

Rotina

A rotina tem sugado minhas inspirações, disposição e criatividade para escrever textos. Esse é o motivo pelo qual a coisa anda parada por aqui.

Se for para escrever sobre as coisas que se passam pela minha mente durante   o dia a dia, é melhor deixar para lá, pois não criei este blog para falar de ódio extremo, tendências suicidas e auto destruição.

As vezes eu até posso estar com alguma ideia inicial na mente, mas basta pegar o trânsito da Berrini e da Marginal para tudo ser apagado ou convertido em pensamentos que fariam até meus amigos mais íntimos se afastarem de mim.

Chego em casa esgotado e tenho pouco tempo para criar algo, pois se eu não quiser ficar o dia inteiro igual a um zumbi no dia seguinte, piorando drasticamente meu estado de ver e sentir as coisas que já são por natureza algo decadente e aflitivo, eu tenho que dormir cedo.

Mas de qualquer forma, mesmo se eu for dormir cedo, fico indignado e inconformado.
Nos finais de semana eu estou destruído de ressaca.

Sinceramente eu não sei como pessoas que trabalham 12 horas por dia e folgam 1 dia na semana, não terminem por  enlouquecer.